Com as línguas podemos nos comunicar.
Dizemos aos outros o que pensamos ou sentimos.
Os sistemas de escrita também desempenham esta função.
A maior parte das línguas possui um sistema de escrita.
Os sistemas de escrita formam-se a partir de signos.
Estes signos (caracteres ou grafemas) podem ser diversos.
Muitos sistemas de escrita consistem em letras.
Constituem um sistema de escrita alfabética.
Um alfabeto é um conjunto ordenado de signos.
Estes grafemas seguem determinadas regras para constituírem palavras.
A cada signo corresponde um som particular.
O termo ‘alfabeto’ vem do grego.
Os gregos chamavam por
alfa
e
beta
as primeiras letras do seu alfabeto
.
Ao longo da história existiram diferentes tipos de alfabetos.
Há mais de 3000 anos que o ser humano utiliza grafemas.
Antigamente, os signos linguísticos eram símbolos mágicos.
Apenas algumas pessoas conheciam o seu significado.
Mais tarde, os signos acabaram por perder a sua natureza simbólica.
Atualmente, as letras não têm nenhum significado.
Apenas quando combinadas com outras letras é que transmitem significado.
Há sistemas de escrita, como o dos chineses, que funcionam de um modo diferente.
São sistemas de escrita cujos caracteres funcionam, muitas vezes, como desenhos dos conceitos que pretendem expressar.
Ao escrevermos, estamos codificando o nosso pensamento.
Nós utilizamos signos para fixarmos o nosso conhecimento.
O nosso cérebro aprendeu a decodificar o alfabeto.
Os caracteres transformam-se em palavras e as palavras em ideias.
E assim um texto pode durar séculos.
E continuar a ser compreendido...