Πο- ---ρχ-ι-αλά-ι---- --πέ-ι;
Που υπάρχει αλάτι και πιπέρι;
Π-υ υ-ά-χ-ι α-ά-ι κ-ι π-π-ρ-;
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Που υπάρχει αλάτι και πιπέρι; 0 P----p-rche--al-ti -ai---pér-?Pou ypárchei aláti kai pipéri?P-u y-á-c-e- a-á-i k-i p-p-r-?------------------------------Pou ypárchei aláti kai pipéri?
A fala é processada no nosso cérebro.
Quando ouvimos ou lemos estamos ativando o nosso cérebro.
Isto é algo que pode ser medido através de vários métodos.
Mas não só o nosso cérebro reage a estímulos linguísticos.
Estudos recentes demonstram que a linguagem também ativa o nosso corpo.
O nosso corpo trabalha quando lê ou ouve determinadas palavras.
Trata-se, sobretudo, de palavras que descrevem reações físicas.
Um bom exemplo disso é a palavra ‘sorriso’.Ao lermos esta palavra, estamos movimentando os nossos ‘músculos do sorriso’.
As palavras negativas também têm um efeito mensurável.
A palavra ‘dor’ é um exemplo disso.
O nosso corpo mostra uma pequena resposta à dor quando lemos esta palavra.
Podia dizer-se, então, que nós imitamos aquilo que lemos ou ouvimos.
Quanto mais pictórica for a linguagem, mais evidente é a nossa reação.
Uma descrição precisa tem como consequência uma forte reação.
A atividade do corpo foi medida em uma experiência realizada neste âmbito.
Os indivíduos que participaram nesta experiência foram confrontados com diversas palavras.
Eram palavras positivas e negativas.
A expressão facial destes indivíduos foi mudando ao longo da experiência.
Os movimentos da boca e da testa sofreram variações.
Isto prova que a linguagem tem um efeito poderoso sobre nós.
As palavras são muito mais do que apenas um meio de comunicação.
O nosso cérebro traduz a fala em uma linguagem corporal.
O modo exato de funcionamento ainda não foi pesquisado.
É provável que os resultados desta experiência venham a ter consequências relevantes.
Os médicos discutem a melhor maneira de tratarem os pacientes.
Pois muitos doentes têm que passar por um longo tratamento terapêutico.
E durante a terapia há muito que dizer...